TRAUMAS

Os traumas emocionais são sequelas que podem surgir após uma pessoa vivenciar uma experiência negativa ou angustiante. Os sintomas podem variar de acordo com a intensidade, duração e tipo de trauma, e podem incluir:
  • Flashbacks ou memórias recorrentes do evento traumático

  • Pesadelos ou sonhos perturbadores

  • Ansiedade ou ataques de pânico

  • Sentimento de desespero, apreensão, raiva, culpa, irritabilidade e desamparo

  • Alteração na capacidade de cognição, que pode afetar a concentração, o raciocínio lógico, a memória e a confusão mental

O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é um tipo de transtorno de ansiedade que pode se desenvolver em pessoas que vivenciaram um evento traumático. O TEPT pode causar sofrimento intenso e prejudicar a vida pessoal e profissional, espiritual.

TRAUMAS RELIGIOSOS

Ao longo de minha trajetória profissional, no trato com as dores da alma, atendi inúmeros casos de pessoas em conflitos relacionados ao rigor da religião numa servidão absoluta ditada pelos pais, ou por influência de parceiros ou amigos.

Os atendimentos iam desde adolescentes de determinado segmento religioso que tentaram o suicídio para “chamar a atenção dos pais”; até homens e mulheres em conflitos com a sexualidade reprimida, senhoras casadas com dificuldades no relacionamento por bloqueios sexuais e pessoas em crises existenciais na busca de reconhecimento e aprovação, ditadas por determinada religião. Dentre os casos atendidos, teve um em particular que me tocou profundamente:

Uma mulher que havia sido rejeitada e abandonada por seus pais e na busca de reconhecimento e validação começou a servir na igreja e de repente estava trabalhando voluntariamente todos os dias, se dedicando ao ministério por 24hs. Precisava ouvir de seus líderes espirituais que ela era dedicada, muito inteligente e que poderiam deixar tudo em suas mãos que seria executado, era tudo que alguém com uma ferida emocional precisa.

Sua liderança não se preocupou em cura-la, mas sim se aproveitou do fato da busca por esse reconhecimento até que decidiram troca-la por outra pessoa. Ai veio novamente essa dor da rejeição, porém mais intensa o que a levou a buscar ajuda terapêutica.